Esclarecimentos sobre Ozonioterapia na Odontologia
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Esclarecimentos sobre Ozonioterapia na Odontologia

Atualizado: 9 de ago. de 2018

esclarecimentos sobre ozonioterapia na odontologia
Ozonioterapia na Odontologia

Em virtude de matéria sobre a utilização da ozonioterapia em procedimentos médicos e odontológicos, veiculada pelo programa Fantástico, da Rede Globo, em 08.07, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) esclarece que o uso da técnica tem se provado eficaz na Odontologia, quando aplicada por cirurgião-dentista com esta habilitação.

Reconhecida pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO), por meio da resolução nº 166/2015, a ozonioterapia tem como diferencial elevada ação antimicrobiana, além de atuar diretamente na resposta imunológica e favorecer o reparo.


Diversos trabalhos nas mais variadas áreas da Odontologia comprovaram sua ação. Atualmente o conhecimento está sedimentado nas especialidades odontológicas e existem protocolos de aplicação bem definidos para a endodontia, periodontia, cirurgia, tratamento da cárie dental, disfunção têmporo mandibular e necrose dos maxilares.


O relato mais antigo de uso terapêutico do ozônio data de 1840. Para a Odontologia, as primeiras publicações aconteceram em 1934 com o cirurgião-dentista Edward Fisch. A partir dos anos 2000, devido à procura de opções terapêuticas que prezassem pela biocompatibilidade e favorecimento da recuperação, a literatura científica reencontrou a substância.


O Brasil é o quinto país com a maior produção científica relacionada à ozonioterapia, tanto com estudos laboratoriais como estudos clínicos randomizados. A técnica é absolutamente segura, desde que empregada de acordo com os protocolos estabelecidos e reconhecidos mundialmente.


Países como Alemanha, Itália, Espanha, Cuba empregam o ozônio corriqueiramente em seus sistema de saúde.


A fim de acompanhar novas descobertas sobre a ozonioterapia e discutir a sua utilização em clínicas e hospitais, o CROSP conta com uma comissão composta por profissionais devidamente habilitados para exercer a especialidade.


Diante dos esclarecimentos, o CROSP reitera a importância da ozonioterapia em tratamentos odontológicos e ressalta a necessidade da formação adequada, a partir do curso de habilitação com carga horária mínima de 32 horas.


Texto originalmente publicado pela CROSP

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